Geral Opinião

A crónica de hoje pretende ser uma luz de esperança para quem está em confinamento social, mercê da COVID-19.

Fig.1

Tendo consultando os dados do Ministério da Saúde, figura 1, relativos aos meses de Março dos últimos doze anos, cheguei à conclusão que o número total de mortos este ano, estava em linha com os anos anteriores, ou seja são sensívelmente um número constante de  10 000 mortos.

Fig.2

Consultando a tabela de mortos por número de infetados,figura 2, verifico que Portugal está muito bem colocado na relação do número de mortos por infetados, contudo em relação ao número de teste por milhão de habitantes somos o 14º pais da União Europeia,com cerca de 3719 testes conforme consta na figura 3, de acordo com a HealthPolicy-watch relativos ao final de Março.

Fig.3

De todos estes dados apresentados cruamente, sou levado a considerar, que, as medidas tomadas pelas autoridades portuguesas para conter a COVID-19, têm sido eficazes e adequadas, e que apesar de todos os cortes no investimento que houve no nosso SNS, desde 2008 até à actualidade , este está a trabalhar eficazmente, e tem-se organizado com eficiência para continuar a responder eficazmente, se continuarmos a cumprir a nossa parte, ou seja cumprir as disposições relativas ao confinamento social, cumprir a distância mínima  de 2 metros em relação nosso próximo, e  a lavar frequentemente as mãos.

A Pandemia do COVID-19, só comprova que os portugueses são um povo resiliente e com flexibilidade, vulgo desenrascanço, que irá mais uma vez levar a Carta a Garcia, ou seja atravessar o cabo das tormentas confiantes que vão chegar à India, com o menor número de de baixas possível.

Soube também, que num estudo publicado numa revista científica, que a Austrália testou um ANTI-VIRAL produzido em Portugal e não muito oneroso, que demonstrou ser eficaz no combate ao vírus, pelo que a solução poderá ser encontrada dentro de portas.

Haja esperança, e que os nossos médicos também comecem a testar este nosso ANTI-VIRAL, que se mostrou eficaz nas antípodas.

Nuno Pereira da Silva

Cor. Inf. Res.